segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Recomeça guerra dos navegadores: IE x Firefox x Safari x Chrome


Eles têm recebido recursos que podem, em um ano ou dois, tornar uma aplicação baseada em navegador em nada diferente daquela que roda no desktop.

“Supõe-se que a indústria do software seja madura e caracterizada por algum tipo de monopólio ou duopólio. Então como explicar a atividade em torno nos navegadores: três dos maiores nomes da indústria da tecnologia — Microsoft, Google e Apple —, cada qual tendo um significativo empenho no desenvolvimento de seu próprio navegador, lançando atualizações periódicas? E há também a Fundação Mozilla, a turma por trás do popular navegador de código aberto Firefox”, escreve Lee Gomes em artigo publicado no site da revista Forbes.

Para ele, concorrência é sempre uma coisa boa, especialmente no que diz respeito aos navegadores de Internet. “Eles têm recebido recursos que podem, em um ano ou dois, tornar uma aplicação baseada em navegador em nada diferente daquela que roda no desktop. Imagine ter o equivalente ao Photoshop ou PowerPoint em seu navegador — e, assim, disponível em qualquer máquina que você eventualmente esteja usando, seja desktop, laptop ou smartphone”.

Gomes observa que essa nova abordagem do uso da informática ainda não tem um nome marcante, como Ajax — nome dado ao quarteto de tecnologias de programação que coletivamente possibilitam a existência de programas como Google Maps e Gmail —, ainda que alguns refiram-se a ela como HTML 5.

“Muitos assumem que programas baseados em navegador rodariam ‘na nuvem’, ou seja, em servidores remotos em empresas como Google e Amazon. Mas [Dion] Almaer [engenheiro da Fundação Mozilla que desenvolveu o editor de texto usado para escrever programas de computador e que funciona baseado no navegador Firefox no site bespin.mozilla.com] disse que não há razão para que o software tenha que ser escrito para rodar dessa forma. Um programa editor de imagens baseado em navegador, por exemplo, pode rodar inteiramente em seu desktop”, relata Gomes.

Sobre quem ganha e quem perde com essa nova abordagem, Gomes acha que a primeira a não gostar dela é a Adobe. “A Adobe pode não vê-la com bons olhos. A fabricante do software Flash preferiria que os programadores se prendessem a seu software. A Microsoft geralmente não se empolga com padrões que não pode controlar; ela está também empurrando seu programa multimídia Silverlight, que desempenha algumas das funções do software [do padrão] HTML 5. Apple, Google e Mozilla, em contraste, favorecem qualquer coisa que limite a posição da Microsoft no mercado. As três cooperam no desenvolvimento de software da mesma forma que concorrem por mercado. Se chegar o dia em que um navegador for o único programa de que todos precisam, essas três estarão dentre as que mais ficarão satisfeitas”.

Mais detalhes no artigo completo de Gomes.

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